A estética não significa mudar.
Ainda existe a ideia errada de que a Medicina Estética tem como objetivo transformar, uniformizar ou apagar a identidade de uma pessoa. Este é um dos maiores mitos que encontro no meu dia a dia: o medo de “ficar artificial” ou de perder aquilo que torna cada um único.
Na realidade, a verdadeira essência da Medicina Estética é muito diferente. Trata-se de preservar, equilibrar e realçar a beleza natural e única de cada pessoa, de forma subtil, harmoniosa e respeitosa. Cada rosto, cada corpo e cada história trazem consigo marcas de vivências, emoções e fases da vida. O papel da Medicina Estética não é apagar essa história, mas sim devolver frescura, vitalidade e confiança, muitas vezes adormecidas pelo tempo, pelo stress ou pelas transformações naturais do corpo.
O problema é que, ao longo dos anos, vamos acumulando sinais que não refletem no espelho a forma real como nos sentimos por dentro. As rugas que transmitem cansaço quando ainda há energia, a perda de firmeza que altera a forma como nos vestimos ou até desconfortos íntimos que mexem com a autoestima. E é precisamente aí que a Medicina Estética se torna uma aliada poderosa.
As soluções são hoje minimamente invasivas, seguras e com períodos de recuperação muito curtos, permitindo retomar a rotina de forma imediata ou quase imediata. Mais do que técnicas, são ferramentas assentes na ciência e no conhecimento atual que ajudam a resgatar confiança, devolver equilíbrio e reforçar a autoestima. Porque sentir-se bem consigo mesmo não é um capricho, é parte essencial da saúde emocional, relacional e até física, que impacta significativamente não só a pessoa, mas também a família, os amigos, o trabalho e a vida.
Ao contrário do que se pensa, não se trata de mudar quem se é, mas de valorizar o que já existe de mais autêntico em cada pessoa. É um trabalho de precisão e de profundo respeito pela individualidade, onde muitas vezes menos é mais. O objetivo é simples e poderoso: que cada paciente se reconheça ao espelho e sorria, não porque está diferente, mas porque voltou a sentir-se pleno, seguro e em harmonia com a sua essência.
Assim, a Medicina Estética não significa mudança. Significa autenticidade, naturalidade e equilíbrio. Significa reencontrar-se consigo próprio e permitir que a imagem exterior seja um reflexo verdadeiro da força, da beleza e da confiança que já vivem dentro de si.
Vera Santos | OM 62491